quinta-feira, 24 de julho de 2008

Carta ao Theo

Theo, meu filho,

Você ainda nem nasceu e eu já tenho tanto pra te falar... dizem que somente após o nascimento é que nos damos conta do amor que sentimos por um filho. Então eu me pergunto todos os dias em que lugar do meu coração pode caber ainda mais amor do que eu já sinto por você. Tão desejado e esperado, a notícia de que você existia dentro de mim foi a mais deliciosa das sensações, uma mistura de euforia, alegria, ansiedade. O amor que eu e seu pai sentimos um pelo outro foi concretizado, e você é a prova dele. É o amor em forma de vida. Agora, parada, sentindo você me dar seus chutinhos e se revirando na minha barriga, lembro a todo instante que você está aqui, tão junto de mim, tão cheio de vida!

Eu não sei como vai ser seu rostinho, mas pra mim você já parece um anjo;
Não sei como vai ser sua pele, mas já a sinto tão suave e macia junto ao meu corpo;
Não sei como vai ser sua voz quando começar a falar, mas já te ouço me chamando de mãe com tanto carinho;
Não sei como vai ser seu sorriso, mas farei de tudo para vê-lo em seu rosto por todos os dias de minha vida;
Não sei como vão ser seus olhos, mas quero que brilhem sempre, como brilharam os meus quando soube que você estava a caminho;
Não sei como serão nossos dias, mas sei que os meus terão muito mais graça;
O que sei é que já te amo mais que tudo nessa vida. E que estou te esperando com todo amor do mundo, pode chegar que seu lugar está reservado no meu coração.

Mamãe

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